Devido à sua natureza, de ser facilmente perecível, o pescado exige cuidados extras em sua manipulação. Logo após sua retirada da água ocorrem diversos fenômenos que levam à sua deterioração. Pode-se reduzir a velocidade com que tais fenômenos se processam adotando-se algumas medidas, conhecidas como “Boas Práticas de Manipulação (BPM)”.
As BPM baseiam-se em uma série de procedimentos destinados a garantir as condições higiênicas e sanitárias ideais do alimento. Essas condições envolvem higiene do manipulador e dos equipamentos, uso de gelo de qualidade em quantidade suficiente, qualidade da água, controle de pragas, dentre outras.
Portanto, na hora da compra do pescado, é importante que o consumidor esteja atento aos seguintes detalhes:
- Nos locais de venda do pescado, observar a limpeza do estabelecimento e do manipulador. É preciso lembrar: cheiro desagradável não é cheiro de peixe, é cheiro de produto deteriorado.
- O pescado fresco dever ser exposto em bancadas com gelo envolvendo-o, visando manter a temperatura próxima de 0º C para reduzir a atividade enzimática e a proliferação de micro-organismos.
- O gelo utilizado na conservação do pescado deve ser de boa procedência, pois a sua qualidade afeta diretamente a qualidade do produto.
- Caso o consumidor queira observar detalhes do pescado, o vendedor deve mostrar ou então o consumidor deve pedir uma luva descartável para não contaminar o peixe, já que qualquer manipulação desse produto pode contaminá-lo, inclusive o próprio comprador. Nessa situação, observar:
• o pescado deve estar livre de sujeiras, manchas e perfurações.
• as escamas devem estar firmes e brilhantes.
• os olhos, brilhantes e salientes.
• as brânquias, avermelhadas, brilhantes e sem a presença de muco.
• a carne deve estar firme.
Finalmente, ao adquirir pescado embalado, refrigerado ou congelado, é fundamental observar no rótulo a data de validade e a temperatura de armazenamento.
Fonte:http://www.pesca.sp.gov.br/destaque.php?id_destaque=545
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